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08 de out. de 2025

CNPJ alfanumérico: seus sistemas e aplicativos estão prontos para essa mudança?

Em 2024, a Receita Federal anunciou uma das maiores transformações na identificação de empresas no Brasil: a partir de julho de 2026, os novos CNPJs poderão conter letras e números — mantendo os 14 caracteres, mas agora em formato alfanumérico.

Essa mudança, embora pareça simples, trás impactos diretos em praticamente todos os aplicativos, integrações e sistemas empresariais

O que muda no CNPJ?

O CNPJ segue com 14 caracteres (sem considerar a formatação), porém:

  • As 12 primeiras posições poderão conter letras (A–Z) e números (0–9);
  • As 2 últimas posições continuam sendo os dígitos verificadores (DV) — calculados com base no método módulo 11, considerando o valor ASCII das letras.
Figura CNPJ alfanumérico. O que muda?

Como essa mudança afeta os sistemas na prática?

A adoção do CNPJ alfanumérico vai muito além de um ajuste visual. Ela altera como os sistemas armazenam, validam e trocam informações — e isso exige atualização em várias camadas tecnológicas.

1. Validação e bancos de dados

Os desenvolvedores precisarão ajustar os algoritmos que verificam o CNPJ, para que o novo formato com letras e números seja reconhecido corretamente. Esse é o primeiro passo — mas há outros pontos de atenção.

Alguns sistemas mais antigos armazenam o CNPJ como número inteiro, o que deixará de funcionar, já que o novo formato é alfanumérico. Esses bancos de dados precisarão ser adaptados para aceitar letras (por exemplo, usando tipos como varchar(14)), garantindo que as consultas e integrações continuem operando normalmente.

2. Formulários e integrações

O front-end dos sistemas e sites também será afetado. Formulários de cadastro e páginas de contato costumam validar o CNPJ aceitando apenas números — e precisarão ser atualizados para permitir letras.

Nos casos em que o sistema se integra com APIs de terceiros, será preciso garantir que os dados enviados estejam no formato esperado. Alguns parceiros podem demorar a se atualizar, exigindo tratamentos temporários de compatibilidade.

3. Documentos fiscais eletrônicos

As mudanças também chegam aos sistemas de emissão e validação de documentos fiscais eletrônicos (DF-e). Os campos de CNPJ, que hoje só aceitam números, passarão a permitir letras nas 12 primeiras posições. A Receita Federal, inclusive, recomenda evitar o uso das letras I, O, Q e F, para reduzir confusão com números.

A chave de acesso das notas fiscais — atualmente com 44 dígitos — será atualizada para incluir letras e terá um novo cálculo de dígito verificador, baseado no valor ASCII dos caracteres.

Além disso, o código de barras fiscal utilizado nos documentos (padrão CODE-128C) precisará migrar para CODE-128A, que suporta letras maiúsculas.

Planejamento é fundamental

A transição para o CNPJ alfanumérico é complexa, mas pode ser feita com segurança e previsibilidade. Com um bom plano de ação, é possível identificar os pontos críticos, corrigir gradualmente e testar cada etapa — evitando falhas ou interrupções nas operações.

Em resumo: quem começar agora transforma a mudança em vantagem — aproveitando o momento para modernizar sistemas e reforçar a confiabilidade tecnológica da empresa.

Adiar a adequação pode gerar:

  • Falhas de integração entre sistemas internos e externos;
  • Rejeição de cadastros e documentos fiscais;
  • Interrupções em processos de emissão e faturamento;
  • Custos emergenciais e retrabalho em 2026.
CNPJ alfanumérico: seus sistemas e aplicativos estão prontos para essa mudança?

Como planejar a adaptação?

  • Mapeie todos os pontos onde o CNPJ é usado — cadastros, integrações, relatórios, validações.
  • Atualize o tipo de campo em bancos de dados (ex: varchar(14) em vez de numeric).
  • Ajuste máscaras, regex e validações para aceitar letras e números.
  • Revise o cálculo do DV (considerando valores ASCII).
  • Teste cenários híbridos (CNPJs numéricos e alfanuméricos).
  • Comunique parceiros e fornecedores sobre a adequação.

Como a RETTA pode te ajudar?

Na RETTA, assumimos um papel ativo na adaptação dos sistemas dos nossos clientes ao novo formato de CNPJ. Realizamos todo o processo de ponta a ponta — desde o levantamento dos pontos de impacto nos sistemas e bancos de dados, até a implementação das correções e testes de validação. Nossa equipe técnica atua com foco em segurança, conformidade e continuidade operacional, garantindo que cada ambiente esteja totalmente preparado para o novo padrão antes de 2026.

Dê o próximo passo

Não espere 2026 para descobrir que seu sistema não reconhece um CNPJ com letra. Solicite agora uma análise gratuita de impacto com a equipe RETTA. Em poucos dias, você saberá exatamente o que precisa ser ajustado para garantir segurança, conformidade e continuidade operacional.

Fontes oficiais

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